Nota de repúdio ao que fizeram com o Antibloco no carnaval

Ridícula essa atitude dos fiscais da Agefis forçando o término da festa Antibloco antes do previsto, sendo que foram eles que autorizaram o alvará mediante o pagamento das taxas. Alegaram que a festa tinha público além da capacidade (3 mil pessoas), mas o espaço onde era realizado é público e aberto para todo mundo, sem fechamento. Alegaram que no local havia música mecânica, mas todo mundo sabe que não se tira um alvará de um "bloco" de carnaval para autorizar um campeonato de xadrez. Alegaram ainda uso de drogas e bebida durante o evento. Mas havia bastante policiamento no local e a venda de bebidas foi feita apenas por ambulantes e não haviam bares do próprio evento. A organização do Antibloco fez tudo dentro da lei apenas para proporcionar a diversão musical. O que foi encontrado ou flagrado (bebidas e maconha) com o público da festa que não há em outros blocos de Brasília ou qualquer lugar do Brasil durante o carnaval? Mentiras e uma hipocrisia sem tamanho. Isso só mostra o grande preconceito que a música eletrônica possui até hoje, sendo que em eventos de qualquer outra forma de música acontecem coisas iguais ou piores. O evento foi um sucesso de público e nenhuma ocorrência com gravidade foi registrada.